Sinopse do Espetáculo
A entrada em Lisboa do Aqueduto das Águas Livres, marcada pelo arco da Rua das Amoreiras, realizado pelo arquitecto húngaro Carlos Mardel, entre 1746 e 1748, fechou-se no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras.
A cisterna conheceu três plantas, apresentando um projecto inicial cuja implantação incluía mais três arcos levando o edifício até à face norte do Largo do Rato. No projecto final, o reservatório surgiu simplificado com a diminuição do número de tanques e da carga decorativa exterior.
Após a morte de Carlos Mardel, em 1763, o reservatório final do Aqueduto, iniciado em 1746, ainda estava por concluir. A obra foi retomada, em 1771, por Reinaldo Manuel dos Santos, que introduziu algumas modificações ao plano inicial.
As principais alterações ao projecto sentiram-se na cobertura do edifício, na cascata e na substituição das quatro colunas toscanas, projectadas por Mardel, por quatro robustos pilares quadrangulares.
A obra do reservatório, apesar de ter sido várias vezes retomada, mesmo após a morte de Reinaldo dos Santos, em 1791, só viu terminado o remate da cobertura e mais alguns pormenores em 1834, já durante no reinado de D. Maria II.
Actualmente, o Reservatório da Mãe d’Água apresenta-se como um espaço amplo, luzente e unificado, sugerindo o seu interior a planta de uma igreja estilo Salão, propondo a sacralidade do espaço.
A água das nascentes jorra da boca de um golfinho sobre uma cascata, construída com pedra transportada das nascentes do Aqueduto das Águas Livres, e converge para o tanque de sete metros e meio de profundidade, que apresenta uma capacidade de 5.500 m3. Do tanque emergem quatro colunas que sustentam um tecto de abóbadas de aresta que, por sua vez, suporta o magnífico terraço panorâmico sobre a cidade de Lisboa.
Na frente ocidental deste reservatório encontra-se a Casa do Registo, local onde se controlavam os caudais de água que partiam para os chafarizes, fábricas, conventos e casas nobres.
O Museu da Água promove e dinamiza visitas livres e guiadas ao Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras.
NOTAS
Horário
Encerra à 2ºfeira e aos feriados
Bilhete pago a partir dos 18 anos ( Inclusive)
Visita Livre | Horário: 3ªf a 6ª, 10h00 às 16h00
Sábado e Domingo das 10h às 14h.
Informação adicional
Enquanto perdurarem as limitações horárias impostas pela pandemia no que respeita aos fins-de-semana, os espaços do Museu da Água abertos ao público nestes dias funcionarão entre as 10h00 e as 13h00;
Todos os espaços encerram aos feriados;
No primeiro domingo do mês a entrada é gratuita;
Última admissão: 30 minutos antes do encerramento;
Bilhetes pagos a partir dos 18 anos (visita livre);
As visitas guiadas obrigam a marcação prévia.
PREÇOS
Entrada | 4,00€
Descontos
Estudantes | Cartão LisboaCard | + 65 Anos | Cartão Sábado | Cartão Jovem