LISBOA MÚSICA ANTIGA | O PARNASO DE ANTUÉRPIA | ARTE MÍNIMA

Dom
19 mai24
Capela do Paço Real da Bemposta,
Lisboa, 20:30

Sinopse do Espetáculo

A Arte Minima apresenta um programa que coloca em diálogo dois universos musicais seiscentistas bastante distintos. A polifonia instrumental de Lenora Duarte (1610-1678), da natureza doméstica, feminina, instrumental e protestante, alternará com a austeridade dos sons catedralícios das matinas para a Semana Santa que narram episódios dos últimos dias de Cristo.

O programa que propomos coloca em diálogo dois universos musicais simultaneamente próximos e opostos.

De um lado temos 7 obras instrumentais de Leonora Duarte (1610-1678), compositora flamenga descendente de mercadores portugueses marranos. A família Duarte emigrou de Portugal para Antuérpia no final do século XVI e no espaço de duas décadas tornaram-se nos principais revendedores de diamantes, pedras preciosas e jóias na cidade. Para este sucesso comercial muito contribuiu o prestígio social que foram granjeando transformando a sua residência num palácio de artes, com uma colecção de pintura notável e a realização de concertos frequentes. A reputação da sua residência era tal que o diplomata holandês Constantijn Huygens refere-se a ela em 1653 como “o Monte Parnasso de Antuérpia”.

As 7 Sinfonias de Leonora, destinadas a um conjunto instrumental não especificado de 5 partes, são a sua única obra sobrevivente e reflectem o ambiente musical em que terá crescido. A clara influência inglesa e o estilo jacobino não são de estranhar, devido às fortes relações comerciais da família com Londres (que envolveriam também o envio de partituras) e por Nicholas Lanier (1588-1666), músico de Carlos I e Carlos II, ser visita assídua da casa.

Em alternância com a música de Lenora Duarte, de matriz feminina, instrumental, protestante e doméstica, colocaremos composições para a Semana Santa do início de seiscentos. Encontram-se no manuscrito 26 da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, compilado e usado no Mosteiro de Santa Cruz para o Ofício das Trevas. A autoria é anónima, não sendo de descartar a hipótese de pelo menos alguns deles serem de Pedro de Cristo (ca. 1550-1618), mestre de capela em Santa Cruz entre 1597 e o ano da sua morte.

FICHA ARTÍSTICA
Nuno Raimundo – Tenor
Luís Neiva – Baixo
Carlos Sánchez, Emma Crumpton, Moisés Maroto, Rita Rodríguez, Sára Simény - Flautas
Pedro Sousa Silva – Flautas e direcção

PREÇOS
Plateia Nave | 15€

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