Sinopse do Espetáculo
Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Dimitri Shostakovich (1906-1975), na 13.ª Sinfonia, e Andreia Pinto-Correia (1971), em Xántara, usaram a orquestra para revelar locais e eventos.
Andreia Pinto-Correia, compositora portuguesa que vive nos EUA, evoca musicalmente o ambiente misterioso que envolve Sintra, a bruma do mar a cobrir o verde da serra. Incentivada pelo seu professor Bob Brookmeyer, compôs esta obra em 2011, escolhendo a denominação dada por Al-Bakri, geógrafo árabe do séc. XI.
Também conhecida por Sinfonia Babi Yar, a 13.ª Sinfonia de Shostakovitch homenageia as vítimas silenciosas do massacre de Babi Yar, das atrocidades da guerra e do estalinismo.
Babi Yar é o nome de uma ravina em Kiev onde cerca de 100 000 pessoas, na sua maioria judeus, foram massacradas em setembro de 1941 pelas tropas nazis. Dois anos depois, as provas das barbaridades cometidas foram destruídas, mas o massacre ficou na memória do povo, comentado em voz baixa.
Passadas duas décadas, o poeta russo Yevgeny Yevtushenko visitou o local e ousou quebrar o silêncio no poema que começa com a frase «Não há um monumento por cima de Babi Yar». Publicado em 1961, Babi Yar ecoou fortemente em Shostakovich, que compôs uma cantata que se tornaria o 1.º andamento da sinfonia para voz solista, coro masculino e grande orquestra. Os restantes andamentos também partem de poemas de Yevtushenko: se o 1.º refere o massacre de Babi Yar, o 2.º fala do Humor como forma de resistência. Na Loja, o 3.º andamento evoca a força das mulheres russas que, para além de trabalharem, aguentavam longas horas nas filas para conseguir comida. O poema Medos, escrito a pedido do compositor, fala abertamente do clima de terror do período estalinista, e o andamento final, Uma Carreira, critica o silêncio cúmplice dos censores, que assim garantiam uma vida sem sobressaltos.
A estreia da sinfonia esteve envolta em ameaças e o poeta optou por alterar alguns versos considerados polémicos. O memorial de Babi Yar foi construído em 1976, quase um ano após a morte de Shostakovich.
Ficha Artística
Baixo Vitalij Kowaljow
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Maestro do Coro do Teatro Nacional de São Carlos Giampaolo Vessella
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Direção musical Nuno Coelho
Coprodução Centro Cultural de Belém, OPART/Teatro Nacional de São Carlos
Programa
Andreia Pinto-Correia (n. 1971) Xántara
Dmitri Shostakovich (1906-1975) Sinfonia n.º 13 em Si bemol menor, op. 113
PREÇOS
Balcão Lateral Impar |
17,50 € |
Cad.Rodas+Acomp-Lat.Par |
21,00 € |
Plateia - Sector 1 |
35,00 € |
Plateia - Sector 4 |
21,00 € |
Camarote Central Impar |
28,00 € |
1ª Balcão |
24,50 € |
2º Balcão |
17,50 € |
Camarote Lateral Impar |
24,50 € |
Lateral Ímpar |
21,00 € |
Lateral Par |
21,00 € |
Camarote Lateral Par |
24,50 € |
Balcão Lateral Par |
17,50 € |
Camarote Central Par |
28,00 € |
Cad.Rodas+Acomp-Plateia |
21,00 € |
Cad.Rodas+Acomp-Lat.Impar |
21,00 € |
Plateia - Sector 2 |
28,00 € |
Plateia - Sector 3 |
24,50 € |
Descontos
Cartão CCB | Desempregados | Estudantes e profissionais de arte do espetáculo | Estudantes | Grupos +20 pax | Maiores de 65 anos | Menores de 30 anos | Pessoas c/ necessidades específicas + Acompanhante