MÚSICA DE CÂMARA BRAGA 2024

Sinopse do Espetáculo

7 DE OUTUBRO
A última obra de câmara de Franz Schubert, o Quinteto de Cordas em Dó maior (D. 956, Op. posth. 163), é por vezes chamada "Quinteto para Violoncelo", porque está marcado para um quarteto de cordas normal mais um violoncelo extra, em vez da viola extra que é mais habitual nos quintetos de cordas convencionais. Foi composto em 1828 e concluído apenas dois meses antes da morte do compositor. A primeira apresentação pública da peça só ocorreu em 1850, e a publicação ocorreu três anos depois, em 1853. O único quinteto de cordas completo de Schubert foi elogiado como "sublime" e "extraordinário”, possuindo "pathos sem fundo" - é geralmente considerado como a melhor obra de câmara de Schubert, bem como uma das maiores composições de toda a música de câmara.

Interpretação
Pinchas Zukerman, violino

Miguel Simões, violino

Toby Hoffman, viola d’arco

Amanda Forsyth, violoncelo

Kyril Zlotnikov, violoncelo

Abertura de Portas
18h30

Programa / Cartaz
Luigi Boccherini (1743 - 1805)
Quinteto de Cordas em Dó Maior, G. 349

Franz Schubert (1797 - 1828)
Quinteto de Cordas em Dó Maior, D. 956

12 DE OUTUBRO
A celebração dos 100 anos da morte de Gabriel Fauré em 2024 serve de mote para um concerto que põe em relevo a música de câmara francesa nas suas variadas formações. Passando pelas últimas obras de Fauré e Chausson - o op. 121 é também o único quarteto de cordas por Fauré composto e “Chanson Perpétuelle” a última peça acabada de Chausson - neste programa descobrimos a poesia de Paul Verlaine e Maurice Bouchor em dois dos mais importantes ciclos para canto, tão representativos da passagem do fim do século XIX para o século XX.

Interpretação
Inês Simões, soprano
Vasco Dantas, piano
Miguel Simões, violino
Matilde Araújo, violino
Joana Nunes, viola d’arco
Isabel Vaz, violoncelo

Abertura de Portas
18h30

Programa / Cartaz
Gabriel Fauré (1845-1924)
La Bonne Chanson op. 61 - soprano, piano e quarteto de cordas
Quarteto de cordas em Mi menor op. 121 

 

Ernest Chausson (1855-1899)
Poème de l’amour et la mer op. 19 - soprano e piano
Chanson Perpétuelle op. 37- soprano, piano e quarteto de cordas

19 DE OUTUBRO
Anton Bruckner (1824 - 1896)
Os just
Christus factus est
Ave Maria
Das edle Herz
Du bist wie eine Blume
Trösterin Musik 

Josef Rheinberger (1839 - 1901)
Morgenlied
Hymn
Abendlied 
Kyrie
Sanctus&Benedictus
Agnus Dei

26 DE OUTUBRO
Sophia Giustina Dussek (1775–1831)
Sonata 

Sophie Lucile Larmande Des Argus (c.1805–1878)
Duo concertante sobre a “Cavatina de Anna Bolena” de Donizetti 

John Thomas (1826–1913)
Duo sobre temas de “Lucia di Lammermoor” de Donizetti 

Fanny Mendelssohn (1805–1847)
Notturno em sol menor 

Clara Schumann (1819–1896)
Andante do Trio com piano em sol menor, Op. 17 

Rosalind Elicott (1857–1924)
Allegro appassionato do Trio com piano n.º2 em ré menor 

Caroline Lizotte (1969)
Stellae Saltantem, para harpa acústica e harpa amplificada, Op. 49

02 DE NOVEMBRO
SIMPLY QUARTET

O Simply Quartet está continuamente à procura de uma compreensão profunda da linguagem inerente à música: desde as primeiras obras clássicas até à literatura moderna dos quartetos de cordas. Dão grande ênfase à combinação das três culturas contrastantes (China, Áustria e Noruega) nas quais se inspiram para desenvolver uma linguagem musical própria; ao explorar obras de cada uma das suas culturas, aprofundam o seu conhecimento de diferentes mundos sonoros.
Originalmente fundado em Xangai sob os auspícios de Jensen Horn-Sin Lam, o quarteto mudou-se para Viena para explorar intensamente a essência e as origens da música de quarteto - no Instituto Joseph Haydn da Universidade de Música e Artes Performativas de Viena, o conjunto estuda com Johannes Meissl. Para além disso, o quarteto deve experiências e impulsos valiosos aos seus anos na Academia Europeia de Música de Câmara. O quarteto capta outras influências na classe de Günter Pichler na Escola de Música Reina Sofía em Madrid, onde foi membro em 2020 e 2021.
O Simply Quartet já foi galardoado com quatro primeiros prémios em concursos de música de câmara de renome: No Concurso Internacional Carl Nielsen em Copenhaga & o "Quatuor á Bordeaux" em 2019, o "Franz Schubert e a Música da Modernidade" em Graz em 2018 e em 2017 no Concurso Internacional de Música de Câmara Joseph Haydn em Viena.
Na Konzerthaus de Viena, o Simply Quartet fez parte do programa Great Talent (2020-2022) e, na temporada 2021/2022, foi um dos conjuntos selecionados da série ECHO Rising Stars, com estreias em salas de concerto como BOZAR Bruxelas, Concertgebouw Amsterdam, Palau de la Música Catalana, Elbphilharmonie Hamburg ou as Filarmónicas de Luxemburgo e Paris.
O Primarius Danfeng Shen toca num violino de Giovanni Battista Guadagnini de 1753, que está à sua disposição graças a um generoso empréstimo da MERITO String Instruments Trust GmbH. Antonia Rankersberger toca num violino de Camillo Camilli de 1736 (Mântua), colocado à sua disposição pelo Banco Nacional Austríaco.

Interpretação
SIMPLY QUARTET

Danfeng Shen, violino
Antonia Rankersberger, violino
Xiang Lyu, viola d’arco
Ivan Valentin Hollup Roald, violoncelo

Programa / Cartaz
Béla Bartók (1881 - 1945)
Quarteto para cordas nº4, SZ 91 

Ludwig van Beethoven (1770 - 1827)
Quarteto para cordas nº16, Op. 135

09 DE NOVEMBRO
CARLOS LEITE, trompete
Camerata de Cordas da Universidade do Minho

Programa / Cartaz
Jan Neruda (1708 - 1780)
Concerto para Trompete e Orquestra de Cordas em Mi b Maior

Pyotr Tchaikovsky (1840 - 1893)
Serenata para Cordas Op. 48

16 DE NOVEMBRO
A celebração dos 100 anos da morte de Gabriel Fauré em 2024 serve de mote para este recital que põe em relevo a música de câmara francesa.

“Uma magia flutua acima de tudo.” Assim disse Camille Saint-Saëns sobre a Sonata para violino nº 1 em lá maior do jovem e então desconhecido Gabriel Fauré. Durante o tempo como professor na École Niedermeyer de Paris, Saint-Saëns foi um dos primeiros incentivadores e mentores de Fauré;

Foi ainda Saint-Saëns que apresentou a Fauré, Pauline Viardot, uma das grandes divas incontestáveis do século XIX e a quem é dedicada a Sonata para violino nº 1, a primeira obra de câmara importante de Fauré e até hoje uma das suas composições mais executadas e admiradas.

Interpretação
Miguel Simões, violino
Pedro Costa, piano

Programa / Cartaz
Gabriel Fauré (1845 - 1924)
Romance para violino e piano Op. 28 

Camille Saint-Saëns (1835 - 1921)
Sonata para violino e piano Nº 1, Op.75 em Ré m 

Gabriel Fauré
Sonata para violino e piano Nº 1, Op.13 em Lá M

23 DE NOVEMBRO
Dimitri Makhtin, violino
Miguel da Silva, viola d’arco
Kyril Zlotnikov, violoncelo

Programa / Cartaz
Franz Schubert (1797 - 1828)
Trio para cordas em Si b Maior D471 

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791)
Divertimento KV563

30 DE NOVEMBRO
Este programa surge no seguimento da gravação pelo Ensemble Bonne Corde da integral das Lamentações para a Semana Santa do compositor belga Joseph-Hector Fiocco (1703-1741), na qual se destaca a inclusão de obras inéditas em estreia moderna, lançada em Novembro de 2022 pela editora belga Ramée | Outhere Music. Destas peças, escritas no ano de 1733 em Antuérpia, conheciam-se apenas as fontes manuscritas existentes na Biblioteca do Conservatório Real de Bruxelas, mas recentemente, e no contexto do seu trabalho de investigação sobre o violoncelo na música sacra, Diana Vinagre identificou, num arquivo belga, manuscritos de Lamentações inéditas de autoria do compositor.

Estas obras têm a peculiaridade de incluir partes solísticas para um e dois violoncelos, num repertório que habitualmente utiliza apenas o baixo contínuo para acompanhamento da voz, característica que confere a estas obras uma dimensão de particular beleza e lirismo pungente, sendo a escrita de Fiocco para o instrumento não só perfeitamente idiomática, mas de extrema elegância e sumptuosidade, pondo em evidência a natureza cantabile intrínseca do violoncelo. Oriundo de uma família veneziana, instalada em Bruxelas desde o final do século XVII, Joseph-Hector Fiocco (1703-1741) trabalhou nas principais catedrais de Bruxelas e Antuérpia, sendo a sua produção musical eminentemente sacra. Patente na sua obra é o domínio dos estilos italiano e francês, particularmente notável nestas Lamentações através de uma fusão fluída e refinada dos dois tipos de escrita.

A apresentação em concerto deste projecto pode tomar diferentes formatos, dependendo da combinação de vozes pretendida, sendo as Lamentações intercaladas com repertório instrumental coevo, como sejam obras para tecla do próprio Fiocco, ou obras para violoncelo solo de W. de Fesch (1687-1761), antecessor de Fiocco na catedral de Antuérpia no cargo de mestre de coro.
 
Interpretação
ENSEMBLE BONNE CORDE

Diana Vinagre, violoncelo barroco & direcção artística
Ana Quintans, soprano
Rebecca Rosen, violoncelo barroco
Marta Vicente, contrabaixo barroco
Miguel Jalôto, órgão

Programa / Cartaz
Joseph-Marie-Clément dall’Abacco (1710-1805)
Caprice I, em dó menor
Violoncelo solo 

Joseph Hector Fiocco (1703-1741)
Deuxième Lamentation du Jeudi Saint (Antuérpia, 1733)
Soprano, violoncelo obbligato e baixo contínuo 

Joseph Hector Fiocco
Adagio em sol maior, de Pièces de Clavecin, op. 1 (Bruxelas, 1730)
Órgão solo 

Willem de Fesch (1687-1761)
Sonata op. 13, n.º 6
Violoncelo solo e baixo contínuo 

Joseph Hector Fiocco
Lettione prima di Giovedì Santo (Antuérpia, 1733) *estreia moderna
Soprano, violoncelo obbligato e baixo contínuo 

Joseph-Marie-Clément dall’Abacco
Caprice VI, em mi menor
Violoncelo solo 

Salvatore Lanzetti (1710-1770)
Grave, de Pièces pour le violoncelle
Violoncelo e baixo contínuo 

Joseph Hector Fiocco
Deuxième Lamentation du Jeudi Saint
Soprano, violoncelo obbligato e baixo contínuo

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