15º É-AQUI-IN-ÓCIO

Sinopse do Espetáculo

22/09
Territórios de Liberdade
A palavra, a grande palavra, mudou de sentido ao longo da história e muda em cada cabeça e também cada vez que uma boca a pronuncia. A Liberdade vai mudando de forma, aparece e desaparece, tem um caráter ténue ou esplendente, é difícil de alcançar e mais difícil ainda de conservar em bom estado.

O espetáculo conduz-nos por alguns dos episódios da história portuguesa em que a liberdade se forjou, e outros em que ela quase desapareceu - como a bruma ao pôr do sol. Nestes episódios, que narram a longa viagem de Portugal para a liberdade, observamos como os feitos do 25 de Abril não chegaram por geração espontânea. Lutas, acasos, sacrifícios e azares fizeram andar para trás e para diante as modinhas da liberdade.

Nesta peça aparecem uns irmãos galegos, canteiros de ofício, que entram em Portugal nos dias a seguir ao 25 de Abril, à procura de emprego. Perante os seus olhos labregos dançam, como numa lanterna mágica, os anarquistas e as carbonárias, Sidónio Pais e o ditador espanhol, Arajaryr e a pastora extremenha, Humberto Delgado e um compadre alentejano, operacionais da PIDE e coristas de Barcelona... e tantas figuras que lutaram a favor e contra a História. Os irmãos galegos querem fazer um monumento  com as suas artes de canteiro, mas, no decorrer da viagem, descobrem que talvez a pedra não seja a matéria de que é feita a liberdade... Que terão que esculpir alguma matéria mais subtil, aquela que mora no peito dos homens e das mulheres.

Viva a Liberdade!

FICHA ARTÍSTICA
Coprodução Companhia Certa, Tanxarina Títeres e Centro Dramático Galego
Dramaturgia: Zé Paredes
Encenação: Quico Cadaval
Elenco: Andrés Giraldez, Eduardo Faria, Joana Luna, Joana Soares, Miguel Borines
Participação criativa: Eduardo da Cunha “Tatán”
Cenografia: Joana Soares e Quico Cadaval
Figurinos: Ana Catarina Silva
Construção marioneta: Pablo Giráldez “Pastor”
Desenho de luz: Wilma Moutinho
Sonoplastia: Ana Domínguez Senlle, Sabela Dacal
Operação técnica: Ana Patricia Silva
Construção cenográfica: Tanxarina Títeres e Companhia Certa
Design: Beatriz Machado
Video: JWorks

24/09
Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena

Mais do que falar da situação pandêmica, o espetáculo apresenta a cabeça fervilhante de uma autora mulher, confinada em casa, cerceada de toda e qualquer liberdade e todos os desdobramentos que vem a partir disso. Como passar tantos dias encarando a si mesma? Como sobreviver a um auto aprisionamento? Rita Fischer abre sua caixa de Pandora, e nos presenteia com um espetáculo divertido, atual, extremamente sensível e de imediata identificação.

O humor quando bem empregado, pode e deve ser um grande agente transformador e de pautas atuais como a solidão, a falta de perspetiva, de dinheiro, o medo da morte, do vírus e de enlouquecer trancados em casa numa pandemia, realizamos este feito através do espetáculo proposto.

FICHA ARTÍSTICA
Atriz a autora: Rita Fischer
Direção: Thiago Bomilcar Braga
Desenho de luz: Paulo Cesar Medeiros
Figurinos: Diego Nardes
Orientação dramatúrgica: Cristina Fagundes

25/09
UNA
Pesquisa performativa sobre o hiv, baseada em questões biográficas, biomédicas e sociopolíticas.
É sobre o invisível e sobre o tornar-se visível.
A partir de uma dramaturgia com base em metáforas e estados corporais, explora processos de transformação movidos pela coexistência com o vírus hiv. A ideia é expandida através de entrevistas a quem convive com o vírus e de histórias de resiliência de outros corpos, na busca de uma perspectiva multivocal, capaz de abordar a complexidade do assunto.

Como corporificar o invisível?
Como falar do tabu?
Como mover e desconstruir preconceitos?
Uma performance crua, que discute temas sociais como discriminação, opressão e a resiliência dos corpos em diálogo com estas questões.
UNA fala de trocar de pele, fala de uma nova condição de vida.
É sobre um corpo em transformação.
 
FICHA ARTÍSTICA
Criação e interpretação: Teresa Fabião
Vídeo: Luís Rosa Lopes
Sonoplastia: Cláudio Tavares
Iluminação: Luísa L ´Abatte
Figurino: Patrícia Costa
Produção: Clara Charmel & Patrícia Dis
Design: Pedro Faria Cunha
Comunicação digital: Margarida Mata
Apoio dramatúrgico: Ronaldo Serruya & Luis Mestre
Apoio teatral: Luciano Amarelo
Registo e trailer: Carlos Dias Produções
Colaboradores [voz-off]: Celina, Isabel, Felipe Machado, Franco Fonseca, Luca Modesti, Paolo
Gorgoni, Sónia Cardoso, Xan Marçal
Apoios: Fundação Gulbenkian, Fundação GDA, Estúdios Victor Cordon, CAMPUS Paulo Cunha e Silva/ TMP/ Rivoli
Premiado pela Fundação Gulbenkian, Fundação GDA e pelo CAMPUS/ Rivoli.

26/09
Uxía Senlle e Amigos
Um formato renovado proporciona à música tradicional galega a ligação a outras culturas atlânticas, misturando o alalás com a morna, o fado e os ritmos brasileiros.
Um repertório rico de sabores e cores - luminoso e misto, do percurso de mais de 35 anos de carreira na renovação da música tradicional através da ligação às culturas atlânticas.
A sua obra, dedicada ao poeta serrano Uxío Novoneyra,também se aproxima à música tradicional da Galiza e de Portugal - através de uma nova leitura da rica obra de Zeca Afonso, exemplo e modelo de como conjugar raízes e uma linguagem própria.
O compromisso e a beleza, o lirismo e a realidade.
Acompanhada por Sèrgio Tannus e Santiago Cribeiro, o repertório musical de "Uxía Trío" é uma viagem pelos mais empenhados e clássicos da poesia galega, Manuel María e Rosalía de Castro, nos anos em que Uxía dedicou três obras de gravação.
A temática mais presente no seu trabalho é o diálogo entre culturas, a defesa da identidade linguística e a procura de um espaço para a voz da mulher.

FICHA ARTÍSTICA
Voz: Uxía Senlle
Acordeão : Santiago Cribeiro
Guitarra, vioLa caípira e cavaquinho: Sèrgio Tannus

27/09
Myl (23.0)
“MyL (2.0)”, reúne-nos com quase 40 anos de idade - tendo dedicado grande parte das nossas vidas à ARTE.
Este projeto pretende questionar, através da dança contemporânea, do flamenco, do teatro e da acrobacia, a intimidade do encontro entre duas pessoas em palco, a partir da simples relação de um homem e uma mulher que apenas querem partilhar uma dança juntos.
O que pode, uma intérprete de dança espanhola, acrescentar a um intérprete de dança contemporânea e vice-versa?
Como se entendem duas pessoas, que se comunicam através do movimento, mas que o exprimem em línguas diferentes?
Como nos relacionamos com o que é diferente?
Como somos parecidos?
O que nos aproxima um do outro?
Como é que o desconhecido nos pode afetar?
Queremos mostrar sem ilustrar, sugerir sem dar respostas.
Queremos questionar, em palco - através, da dança, do teatro, do humor e da acrobacia, não só a intimidade deste encontro, mas também como esta relação se reflete na nossa sociedade.

FICHA ARTÍSTICA
Intérpretes, direção, coreografia e textos: Mariana Collado & Lucio A. Baglivo
Composição musical: Víctor Guadiana y Pantera Acosta
Colaboração especial: Juan Ignacio Ufor y Jenny and the mexicats
Desenho de luz: Suh-Güein (Susana Romero) y Beatriz Toledano Ballestero
Desenho de vestuário: Belén de la Quintana
Fotografía: Bernardo Sancho
Apoio residências do Centro Danza Canal (CDC) e do projeto Madrid en Crudo

28/09
Une Histoire Vraie
Pauline regressa à casa de infância movida por uma dúvida inquietante que a  acompanha há muito tempo. Ao revisitar os espaços que guarda na memória, reencontra sinais perturbadoramente reveladores sobre as suas origens.
As memórias de infância fundem-se agora com as constatações factuais. Pauline reconstitui a história da sua vida e descobre que, por detrás da imagem arrepiante do casal Tenardier, que a criou como filha, se esconde também uma manifestação de amor comovente.
No final, terá de tomar uma decisão corajosa. Será Pauline capaz de vingar a memória de seus pais e fazer a justiça que ela reclama?

FICHA ARTÍSTICA
Criação e Encenação: Lionel Ménard
Apoio dramatúrgico: Mário Primo
Elenco: Helena Rosa, Mafalda Marafusta, Marina Leonardo, Raul Oliveira, Rogério Bruno e Tomás Porto
Desenho de luzes: Rui Senos
Selecção musical: Lionel Menárd
Sonoplastia: João Martinho
Adereços de cena: Colectivo
Cenografia: Helena Rosa, Lionel Ménard e Rita Carrilho
Carpintaria de cena: Natália Terlecka e Pedro Mira
Costureira: Florbela Santos
Fotografia: Victormar
Design Gráfico: Ricardo Lychnos

29/09
Una reina, un montaje irreversible
Uma rainha vive sozinha, no topo do seu palácio, cumprindo o mandato real de ter de ser rainha. Inesperadamente, chega uma visita ao palácio, que irá alterar os seus planos de vida ou mesmo a sua vida...
Um espetáculo individual, ao estilo clown, com uma narrativa cómica e poética, que confronta o público com as maravilhas e misérias da existência humana. Entre o caos e a ordem, o poder e a obediência, o incorruptível e o vulnerável, o comando e a liberdade, o imponente e o irreverente, tece-se o tecido da vida.
O poético e o cómico, partilham a característica de unir aquilo que não estava relacionado, aquilo que, na lógica comum, não se junta. Este mecanismo criativo orientou, assim, a nossa criação: uma rainha encarnada por um palhaço, a ordem absoluta com o caos total, a repressão das emoções com o transbordar das emoções. Tudo isto combinado para conversar, rir, zangar-se e tentar desafiar a morte.
Uma história de realeza e poder contada por um falhado.
Espetáculo nomeado para os prémios Florencio pela Associação de Críticos Teatrales del  Uruguay como melhor espetáculo e melhor vestuário

FICHA ARTÍSTICA
Autoras: Florencia Santángelo y Verónica San Vicente
Direção: Florencia Santángelo
Actriz(ELENCO): Verónica San Vicente
Desenho de Vestuário: Evana Frid
Realização de vestuário: Evana Frid y Lourdes Martinez
Desenho e Realização de Cenografia: Valentina Gatti y Matías Dopasso
Desenho de Luzes: Carolina Suárez
Música original e desenho sonoro: Agustín Flores Muñoz
Productor musical: Martín Waisbrot
Desenho gráfico: Stephanie Craigdallie
Fotografía: Reinaldo Altamirano
Video: Elena Téliz, Eugenio Amen y Marcelo Millán
Realização de acessórios: Lorena Rosano
Penteado: Fiorella Mornelli
Produção: Alicia Lauget - Lalau Producciones y Teatro del Revés

01/10
O Tamanho das Coisas
A determinado momento numa geografia desconhecida e sem qualquer razão aparente, um homem interrompe o seu caminho parando em pleno oceano. Da comparação entre o seu corpo e a escala avassaladora do que o rodeia levanta a questão: será que devo continuar? Até onde vai a utopia de que os heróis resistem infinitamente ao próprio cansaço? Vamos então analisar em conjunto: poderão todas as coisas medir a sua importância pela sua escala de tamanho? Será que nos vemos como gigantes?

FICHA ARTÍSTICA
Texto: Alex Cassal
Direção: Marco Paiva
Com: Paulo Azevedo
Cenografia: Marco Paiva e Nuno Samora
Desenho de luz: Nuno Samora
Assistente de encenação: Barbara Pollastri
Vídeo: Mário Melo Costa
Interpretação LGP: Patrícia Carmo
Produção executiva: Nuno Pratas – Culturproject

02/10
No Limite da Dor
Quatro histórias, que se entrelaçam numa peça em que os espetadores de hoje podem ter acesso privilegiado à experiência vivida por muitas portuguesas e portugueses nas mãos da PIDE/DGS durante os anos da ditadura. Uma profunda reflexão sobre a resistência, o medo, a humilhação, a dor e a dignidade do ser humano. É esta a proposta que fazemos ao público dos nossos dias, às novas gerações que provavelmente terão dificuldades em compreender a brutal dimensão da nossa história recente. Mas que é tão importante que o façam, nestes tempos de democracia em perigo!
No Limite da Dor é uma peça que pretende dar a conhecer e suscitar o debate sobre as situações colocadas pelas personagens. São, sem dúvida, dados importantes para que possamos preservar uma memória coletiva sobre os acontecimentos desumanos vividos pelo povo português durante a ditadura salazarista.

FICHA ARTÍSTICA
A partir do Livro “No Limite da Dor”
de Ana Aranha e Carlos Ademar
Encenação Julio César Ramirez
Interpretação António Revez
Cenografia Júlio César Ramirez e Ana Rodrigues
Construção de Cenário Ana Rodrigues e Ivan Castro
Figurinos, Grafismo e Fotografia Ana Rodrigues
Videografia Tiago Viegas
Banda Sonora João Nunes e participação de Fernando Pardal
Desenho de Luz e Sonoplastia Ivan Castro
Operação de Luz e Som Ivan Castro
Produção Executiva Clara Cunha
Produção Lendias d’Encantar

04/10
2 + 2 = 5
2+2=4 deveria ser a pedra angular da lógica, porém no labirinto distópico de “1984” de George Orwell, surge um fenómeno matemático: 2+2=5.

É a partir deste universo, desta equação de arquitectura sinuosa, que emerge um cenário temporal distorcido, onde a realidade se curva diante do absoluto domínio da Grande Máquina. Conservando a fórmula 2+2=5 como sustento da frase: “se é falso, também pode ser verídico”, a humanidade é forçada a engolir esta absurda equação como se fosse o mais límpido e incontestável facto.

A narrativa desenrola-se entre pólos de resistência e submissão, e é neste turbilhão de verdades e mentiras que as personagens coabitam presas ao futuro, antevendo a morte tão certa como o 3 antecede a 5.

FICHA ARTÍSTICA
Encenação: José C. Garcia
Assistência de encenação: Tiago Poiares
Interpretação: Joana Poejo, Pedro da Silva e Samuel Querido
Video mapping: Nuno Manuel Pereira
Música: João Clemente
Figurinos: Mafalda Estácio
Espaço Cénico: Criação colectiva
Desenho e operação de luz: Pedro Fino
Participação Especial: Marta Ramos (Voz / Canção de Embalar) e Gonçalo Alves (Bateria)
Design gráfico: Jorge Portugal/PURETUGAL
Direcção de Produção: Alexandre Barata
Agradecimentos: Resiestrela e Pedro Santos

05/10
As Formigas
“E se todos se recusassem a fazer a guerra?”
“As Formigas” tece o retrato de soldados, uns “pobres diabos” combatentes em plena zona de conflito, onde, numa narrativa irónica, o cenário bélico coloca em cheque a sua humanidade. Como Gandhi proclamou com veemência, “A guerra é o maior dos tormentos que afligem a humanidade; é a mãe de todas as misérias.”
Enquanto, no meio do caos e da loucura, persistem na busca de uma normalidade frágil entre os embates brutais, esses guerreiros testemunham a lama, o frio cortante, a fome crua, a morte onipresente, a devastação que tudo consome e o desespero que permeia o campo de batalha. São compelidos a questionar, como sussurrado pelo absurdo marcial, “o sentido de suas existências num mundo à mercê da irracionalidade guerreira.”
“As Formigas” emerge como um brado de repúdio à guerra e à desumanização, como um lembrete angustiante da fragilidade humana diante da brutalidade do campo de batalha.

FICHA ARTÍSTICA
Criação Colectiva da Companhia do Chapitô
Encenação: José C. Garcia
Coreografia: Maria Radich
Interpretação: Bruno Pardo, Jorge Cruz, Pedro Diogo e Pedro da Silva
Assistência de encenação: Leandro Araújo
Progenitor Sonoro: Rui Rebelo
Desenho de Luz: José C. Garcia
Direcção de Produção: Tânia Melo Rodrigues
Designer Gráfico: Sílvio Rosado
Figurinos: Glória Mendes
Audiovisuais: Frank Saalfeld e Frederico Moreira
Comunicação: Cristina Carvalho
Voz Off Spot Promocional: Rui Santos

PREÇOS
Plateia | 7€
Balcão | 7€
Camarotes | 7€

Descontos
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