Sinopse do Espetáculo
O CARTEIRO MORRE SEMPRE DUAS VEZES
Joana Ferrajão
A carta, o telegrama, a palavra escrita e entregue em mãos sempre foi um motor de revoluções e aflições, um lugar de encontro entre amantes e familiares, um remédio para combater a saudade, um augúrio de tempos mais ou menos abonados. A chegada do correio era um dos momentos mais aguardados do quotidiano de uma casa, um verdadeiro motivo de alegria ou de ansiedade.
O carteiro não era bem da família, mas era como se fosse. Era ele que lia as novidades vindas do outro lado do oceano, conhecia todos aqueles que moravam e os que partiam da terra, recebia o dinheiro e pagava as contas, consolava os destinatários dos infortúnios e dava conselhos à mocidade que mal sabia escrever mas queria namorar. O carteiro constituía uma ponte importante dentro de uma comunidade relativamente pequena, que lhe reconhecia o privilégio de entrar nas suas casas, simplesmente por ser o transportador da palavra e das notícias.
Baseado em documentos e entrevistas a carteiros de Vila Real, O Carteiro Morre Sempre Duas Vezes, é um espetáculo sobre Comunidades, Comunicação, Cartas, e Crimes.
Ficha técnica e artística:
Direção e Dramaturgia: Joana Ferrajão
Interpretação: Mafalda Canhola, Marta Bajouco e Nuno Geraldo
Desenho de Luz: Guilherme Pompeu
Entrevistas: Arianna Angioli, Beatriz Rodrigues e Joana Ferrajão
Fotografia e registo audiovisual: Beatriz Rodrigues
Design Gráfico: Beatriz Rocha
Apoio à Produção e Comunicação: Cultura a Dentro
Agradecimentos: Bruno Mazeda
Apoios:
Concurso de Apoio a Projetos Emergentes do Teatro de Vila Real;
Programa de Apoio à Produção de Espetáculos da Fundação GDA
Junta de Freguesia de Fermentelos;
Cultura a Dentro;
PREÇOS
Plateia | 5€
PMR | 5€
Descontos
Cartão TVR | Jovens c/ -25 anos | Maiores de 65 anos