Carmina Burana é sem dúvida a obra mais célebre do compositor alemão Carl Orff, e está inspirada numa coleção de cerca 300 cantos escritos por clérigos e estudantes vagabundos dos séculos XII e XIII, que levaram uma vida dissoluta, fora das regras. Assim, compôs em 1937 uma cantata escénica que leva o mesmo nome que o original literário e cujo fragmento mais conhecido é O Fortuna.
Os poemas, escritos na sua maioria em latim, incluem canções de amor, de taberna, sátiras, canções estudantis… mas todos constituem um canto ao amor e aos prazeres carnais, posição que choca frontalmente com a concepção que tradicionalmente se atribui ao medieval.
A Sinfonia nº 9 de Beethoven, é o hino mais conhecido à irmandade humana, e tem sido frequentemente ouvida em acontecimentos oficiais, como a Reunificação Alemã ou Jogos Olímpicos. A sua estreia, no Teatro da Corte Imperial de Veneza em 1824, foi com grande expectativa: ninguém queria perder a apresentação da esperada sinfonia e uma das que podia ser, a última apresentação pública do gênio alemão, como acabou por ser, pois nos três anos seguintes e até à sua morte, Beethoven permaneceu em casa padecendo de várias doenças. O recital atingiu em pleno todas as expectativas.
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