Sinopse do Espetáculo
Neon Colonialismo não é um concerto, é um show multidisciplinar que cuida de cada uma das áreas com o mesmo cuidado: a palavra falada, escrita, rimada, a história recontada, a música tocada, o movimento que vai para lá da dança, a luz apontada, com alguns figurinos partilhados de uma história que também é de vida, precisamente por ser feito uso de um recurso pouco habitual: o autobiográfico. Neste show cabem assuntos que, por isso, não são deste momento, são de uma vida: o colonialismo, a independência, o antirracismo, a identidade, o populismo recente ou, inevitavelmente, a promessa de Abril e da própria Independência. Para obviar isto tudo, houve a necessidade de juntar este pequeno parêntesis, com dois anos que definem este espetáculo (74-75).
Tem uma dimensão que se adequa tanto ao intimista, quanto ocupa um palco grande, com a experiência e provas dadas em espetáculos anteriores e que já passaram duas vezes por Glastonbury, outras duas por Roskilde e pelo Alive ou mesmo pelo Summer Stage, no Central Park em Nova Iorque, até ao palco nobre do Castelo do FMM Sines, por 3 vezes); Mas também o Auditório Kennedy em Washington, o Lincoln Center em Nova Iorque, o Bozar em Bruxelas ou o CCC nas Caldas, o CCB em Lisboa e o Theatro Circo de Braga, por cá. Neste "Neon Colonialismo (74-75)" junta-se uma equipa de valiosos artistas, parentes, de diferentes gerações e geografias, com muito de Lisboa, Portugal e Angola em comum: Catarina Limão - Vídeo, Gonçalo Cabral - Movimento, Mary Feliciano - Movimento, Mick Trovoada - Percussão, Milton Gulli - Guitarras, Pedro Coquenão - Encenação. O espetáculo conta ainda com Presença em Vozes e Bocas de Lia de Itamaracá, Mayra Andrade e Nástio Mosquito ou de Ikonoklasta, que já se juntou em palco por mais de uma vez. Incluí reinterpretações de Músicas do disco “Neon Colonialismo” editado na Crammed Discs, com excertos do disco de estreias e “Dois” na Soundway Records e dois temas inéditos.
Quem não arrisca… não petisca. E a prova é que o Som Riscado arriscou… e ganhou, ou melhor, tem ganho o seu espaço e o seu público, a cada ano que passa. E assim, 2024 recebe de braços abertos mais uma edição do Festival Som Riscado, a nona, misturando música, imagem, criatividade e irreverência.
Recorrendo a vários espaços na cidade, o Som Riscado – Festival de Música e Imagem continua a imprimir a sua marca diferenciadora, com um estilo único a sul do país, associando nomes sonantes da música portuguesa com propostas mais alternativas a intérpretes e performers menos conhecidos, que criam cenários e diálogos sem paralelo entre som e imagem, para experiências que são verdadeiramente únicas.
O Som Riscado 2024 junta concertos, instalações e workshops, com o objetivo de continuar a atrair novos públicos, mantendo a fidelidade de outros, e procurando sempre ir mais além, com ritmo, intenção, ousadia e dedicação.
PREÇOS
Entrada | 5€
Descontos
Acompanhante de pessoa com necessidades específicas