Sinopse do Espetáculo
Criado em 2018, o ars ad hoc é o grupo de música de câmara da Arte no Tempo, conhecido pela versatilidade com que move entre o grande repertório e a mais recente criação musical, com iguais padrões de exigência. Além dos programas exclusivamente compostos por música contemporânea, que apresenta regularmente no Auditório de Serralves e nas bienais que Arte no Tempo realiza no Teatro Aveirense, a actividade do ars ad hoc tem-se expandido com os programas ‘clássicos vs contemporâneos’ com que se apresenta em diferentes localidades do país, com o apoio do Banco BPI | Fundação ‘la Caixa’.
Desde o período clássico, quando se afirma com a vasta produção de Haydn, o quarteto de cordas é a mais nobre formação de música de câmara, para a qual os compositores tendem a escrever algumas das suas mais notáveis páginas, nelas experimentando novas ideias e técnicas, mas também expressando íntimas reflexões musicais.
Neste concerto, partimos do Quarteto de cordas nº 1 que Mariana Vieira (Sintra, 1997) escreveu para o ars ad hoc em 2023, explorando por método de variação um elemento historicamente neutro: o crescendo acentuado.
Recuando até 2017, chegamos a um conjunto de sonoridades que desafiam o público a emprestar novos ouvidos à música, com o segundo quarteto do italiano Oscar Bianchi (Milão, 1975). Em ‘Pathos of distance’ [2017], Bianchi expande o instrumental acrescentando uns pequeninos instrumentos semelhantes a miniaturas de sarronca (os ‘waldteufels’).
Depois dos seus contemporâneos, o ars ad hoc dá a escutar uma das primeiras obras que valeram a notoriedade a um compositor cujo 150º aniversário do nascimento se assinala este ano: Maurice Ravel (1875 - 1937). Trata-se, claro, da sua única obra para esta formação: o Quarteto de cordas em fá maior [1903]."
Apresentação dos concertos - Professor Jorge Castro Ribeiro
Matilde Loureiro e Diogo Coelho: violinos
Francisco Lourenço : viola
Gonçalo Lélis : violoncelo
PREÇOS
Entrada | 5€