Sinopse do Espetáculo
“Começámos por isolar o verso de uma canção, como quem isola, em laboratório, uma partícula essencial para iluminar a complexidade do todo.” A canção é de José Mário Branco, chama-se Inquietação e o verso é este: “Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer.” A coreografia de Victor Hugo Pontes, que regressa ao Teatro São João, socorre-se de todos os sentidos para criar uma obra que reclama a liberdade absoluta, transformando um grupo de corpos nus numa irreprimível e contagiante massa física coletiva. Um corpo de baile despido e disponível para interrogar tudo o que nos move, assusta, ameaça, transforma, condiciona e, acima de tudo, liberta. Em Há Qualquer Coisa Prestes a Acontecer, o corpo é o símbolo dessa liberdade maior, o grande signo em cena. Porque “cá dentro é só inquietação, inquietação”.
Ficha Artística
Há Qualquer Coisa Prestes a Acontecer
direção artística Victor Hugo Pontes
cenografia F. Ribeiro
direção técnica e desenho de luz Wilma Moutinho
música original João Carlos Pinto
arranjos musicais de obras de J.S. Bach, C. Debussy
músicos gravados Pirii Pimentel Rodrigues, Bruna Maia de Moura
assistência de direção Cátia Esteves
consultoria artística Madalena Alfaia
direção artística Nome Próprio Daniela Cruz
produção e difusão Andreia Fraga
produção executiva Nuna Reis
interpretação Abel Rojo, Alejandro Fuster, Ana de Oliveira e Silva, Ángela Diaz Quintela, Daniela Cruz, Dinis Duarte, Esmée Aude Capsie, Fabri Gomez, Guilherme Leal, Inês Fertuzinhos, João Cardoso, Joana Couto, José Jalane, Liliana Oliveira, Rémi Bourchany, Rita Alves, Tiago Barreiros, Tomás Fernandes, Valter Fernandes
coprodução Nome Próprio, Centro Cultural de Belém, Centro de Arte de Ovar, Teatro Aveirense, Teatro Nacional São João
apoio à residência A Oficina/CCVF, GrETUA, Teatro Municipal do Porto
apoio Camões – Centro Cultural Português em Maputo