Elmano Sancho evoca a conflituosa reviravolta de expectativas em torno do seu nascimento para levantar o véu de Damas da Noite: os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cléopâtre, mas nasceu um menino. O encenador pretende assim dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se este fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela que Damas da Noite encena. Para erguer essa figura ficcionada chamada Cléopâtre, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo. Os artistas transformistas/dragqueens “vestem a pele de um outro, tentam ser um outro”. São “flores que abrem de noite”, intérpretes de uma transformação “pautada pela transgressão, o desconforto, a ambiguidade, a brutalidade dos corpos e a violência das emoções”.
Ficha Técnica e Artística: Espaço cénico: Samantha Silva |
Desenho de luz: Alexandre Coelho |
Assistência de encenação: Paulo Lage |
Produção executiva: Nuno Pratas |
Interpretação: Elmano Sancho, Dennis Correia aka Lexa Black, Pedro Simões aka Filha da Mãe, Marie Carré (em vídeo) |
Co-produção: Casa das Artes de Famalicão, Culturproject, Loup Solitaire, Teatro Nacional D. Maria II, TNSJ. |
Apoio à internacionalização: Direção-Geral Das Artes
PREÇOS
Plateia |
5,00 € |
Mobilidade Reduzida |
5,00 € |