Sinopse do Espetáculo
COMO DESENHAR UMA FILHA NUA é um projeto performativo que explora as possibilidades da palavra escrita, da leitura em voz alta e do design gráfico como ferramentas de expressividade performativa. A leitura em grupo foi uma prática cultural comum no Ocidente durante milénios até ao século XIX, altura em que a leitura se transformou numa atividade íntima e privada. Este projeto, inspirado nos clubes de leitura, no ato profissional de ler relatórios em grupo, procura compreender como a leitura coletiva pode alterar e influenciar a relação com a própria palavra escrita. Palavra escrita no seu contexto gráfico, em que a página se torna o próprio palco, em articulação com o palco do encontro em que decorre a leitura. Deste modo, o projeto apresenta-se como uma leitura comum, dirigida por uma intérprete, que conduz os espectadores/ leitores ao longo de uma obra gráfica e ficcional criada para o efeito, de forma a que a dinâmica de grupo e leitura possa gerar a comoção da experiência. Este objeto livro centra-se na biografia de um artista, de forma a explorar uma visão linear da vida humana que possa desvendar a sua complexidade multidimensional. Abordando deste modo a questão delicada entre a arte e a vida, e a forma ambígua, controversa, como a biografia de um artista pode inspirar, complexificar ou macular a sua obra.
direção e texto Jorge Palinhos;
cocriação e interpretação Ana Vitorino;
espaço cénico Inês de Carvalho;
design e ilustração gráfica Sara Allen;
desenho de luz Pedro Correia;
banda sonora e desenho de som Vasco Zentzua;
coordenação de produção Cláudia Alfaiate;
contabilidade Helena Madeira;
apoio à criação em residência teatromosca/ MUSCARIUM;
parceria MIRA FORUM e 1927 Art Space;
produção Visões Úteis,
coprodução Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Teatro Municipal de Bragança;
agradecimentos Helena Rocha, Pedro Cabrita / Coisas do Tempo
PREÇOS
Entrada | 6€
Descontos
Desconto 60 Anos | Desconto 65 Anos | Desconto 70 Anos | Estudante | Cartão Jovem | Pessoa Com Deficiência