Nascida em Nova Iorque e criada em Tamil Nadu, a cantora e transdisciplinar ganavya - “uma das vocalistas mais convincentes da música moderna”, de acordo com o Wall Street Journal - anunciou pormenores de um novo álbum, "Nilam", previsto para 23 de maio de 2025. Segue-se a "Daughter Of A Temple", do ano passado.
Ao ouvir o notável disco "Nilam", parece agora implausível que a sua criação possa alguma vez ter estado em dúvida. Tão espantosa é a sua quietude, tão profunda a sua comunicação de sentimentos, que parece que sempre esteve destinado a ser. Uma celebração dos laços que unem e, possivelmente, a música mais terna que ouviremos este ano, é íntima e honesta, uma expressão pungente de gratidão pelas bênçãos que nos mantêm de pé, se apenas as reconhecermos e acolhermos.
O tema central de "Nilam", confessa ganavya, é “fazer o que precisamos de fazer para continuar”. Isto talvez não seja surpreendente, tendo em conta a digressão de não um, mas dois álbuns num só ano.
Nilam tem o seu título de “nil”, a palavra Tamil para “terra”, uma decisão tomada instintivamente, e não apenas porque um terreno firme era o que ela procurava durante um período difícil de digressão. A palavra “nil” pode ser uma ordem para se mover ou para ficar parado”, salienta ganavya. “Para a pessoa que está insensatamente calada, é uma ordem para defender o que está certo. Para a pessoa que está a falar alto sem sentido, é uma ordem para ficar quieta. Para mim, é o equilíbrio, o coração do verdadeiro ritmo da vida, da mudança, da terra, da aterragem.” No entanto, a palavra descreve na perfeição estas canções que ela tocou, de vez em quando, ao longo dos anos com Ridley e Overton. “O mundo muda e se transforma e tudo se torna vertiginoso à medida que a terra vai desaparecendo debaixo de nós”, conclui, "mas essas músicas sempre foram um lugar para eu ficar, um lugar para nós estarmos de uma forma que eu realmente não sei como descrever. A música sempre foi a única e verdadeira terra...”