ENTRE GUERRAS

16 mai25
Teatro Aberto,
Lisboa, 19:00

Sinopse do Espetáculo

O que pode a música fazer em torno da guerra e da violência? Exaltar, lamentar, consolar. As perspetivas variam conforme os tempos e os autores.

A 21 de junho de 1813, o marquês de Wellington, Arthur Wellesley, dirigiu as vitoriosas tropas britânicas e ibéricas na batalha que ocorreu no País Basco espanhol. Esta derrota francesa inspirou Beethoven (1770-1827) a escrever uma obra musical que humilhasse o imperador francês, Napoleão Bonaparte. Beethoven expandiu a orquestra até à centena de músicos, incluindo na partitura a indicação precisa para o disparo de canhões. A primeira parte descreve uma batalha e opõe a melodia Rule Brittania à canção popular francesa Malbrough s'en va-t-en guerre. Na segunda parte, pode ouvir-se o hino God Save the King.

O compositor francês Charles Gounod (1818-1893) nasceu depois das batalhas napoleónicas, mas a guerra Franco-Prussiana marcou-o diretamente. Exilado em Inglaterra, foi convidado para compor uma obra coral para a abertura da Exposição Internacional de Londres, em 1871, Gounod referiu que a música de Gallia «explodiu na sua cabeça como um projétil de artilharia». Trata-se de um motete no qual reconhecemos a escrita romântica de Gounod, cujo texto, em latim e francês, cita as bíblicas Lamentações de Jeremias.

The Spirit of England, opus 80 de Edward Elgar (1857-1934) é, também, uma grandiosa obra coral sinfónica para soprano. A sua génese partiu de uma antologia de poemas sobre a guerra, editada em 1914 por Lawrence Binyon. Os três andamentos correspondem aos poemas «For the Fallen», «To Women» e «The Fourth of August». A obra foi completada em 1917 e, ao contrário do caráter patriótico e triunfante que alguns esperavam, Elgar optou pela dor contida, mas presente, carregada de compaixão e dignidade.

Benjamin Britten, compositor britânico que viveu na segunda metade do século XX, confessou que foi esta obra de Elgar que serviu de inspiração para o seu Requiem da Guerra, apresentado em janeiro último.

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