NOTFOGERTNOTFORGIVE | MINA - A SONG OF MYSELF

22 mai25
Espaço Escola de Mulheres,
Lisboa, 21:30
23 mai25
Espaço Escola de Mulheres,
Lisboa, 21:30
Sab
24 mai25
Espaço Escola de Mulheres,
Lisboa, 21:30
Dom
25 mai25
Espaço Escola de Mulheres,
Lisboa, 17:30

Sinopse do Espetáculo

REPRISES

A preocupação com a criação de oportunidades de trabalho e reconhecimento do percurso artístico de artistas, sempre pautou a missão da Escola de Mulheres. Tendo encerrado em 2024, o ciclo de leituras encenadas DA VOZ HUMANA, iniciado em 2012, propomos, em 2025, dar espaço de apresentação a criadores, neste caso da área da dança, mas cujos percursos se tornaram singulares por desenvolverem criações muito estruturalmente assentes em bases teatrais. Uma geração que, por isso, desenvolveu uma particular corrente de afirmação de novas linguagens e expressão artísticas na dança contemporânea portuguesa. Falamos de criadores dos anos 90 do século passado, como Francisco Camacho ou Carlota do Canto Lagido que, injustamente, nos dias de hoje se debatem com maiores dificuldades em ser programados para apresentar os seus trabalhos, nomeadamente nas salas da capital. Combatendo o preconceito e o etarismo, pretendemos criar a oportunidade a estes para apresentar criações suas, que toda uma nova geração de espectadores desconhece. 

Marta Lapa e Ruy Malheiro
diretores artísticos Escola de Mulheres

Sinopse
notforgetnotforgive 

Sobre notforgetnotforgive, de Carlota Lagido, escreve João Manuel de Oliveira, investigador sobre Estudos de Género, Estudos Críticos da Sexualidade e Teoria Feminista: “O espetáculo pode ser lido como um posicionamento acerca da importância da inscrição num mundo crescentemente amnésico. Esta recusa em esquecer e consequentemente em perdoar está ligada a uma negação da memória coletivamente partilhada. Em notforgetnotforgive, essa amnésia é recusada e desconstruída através de políticas da memória, com possíveis leituras autobiográficas presentes na obra de Carlota Lagido. Boys in the backroom, originalmente cantada por Marlene Dietrich, faz eco de uma reivindicação política, a favor da inscrição de uma mulher, de um período histórico, de uma memória cinemática que dá corpo a este trabalho. Estamos, pois, na presença de uma peça que não só recorda, mas que proclama uma posição num mundo dominado por sound bytes. notforgetnotforgive recentra este mundo numa estética de intransigência com a figura moralista do perdão. Em vez disso, a sua rejeição do perdão procura fazer-nos pensar na nossa posição e as nossas alianças…”

notforgetnotforgive é uma performance-solo, criada em 1999 para o WC masculino do Teatro Carlos Alberto no Porto. Foi sendo apresentado ao longo dos anos em diferentes lugares e chegou a ser interpretado por outras mulheres como Tânia Carvalho ou Mariana Tengner Barros. Em 1999 voltou a ser apresentado mas desta vez na casa de banho de homens da discoteca LUX, em Lisboa, integrado no Festival Danças na Cidade, em 2001 em Zagreb, em 2008 no aniversário do Museu berardo no CCB, em 2017 no evento Nova- Velha Dança organizado pela Parasita e em 2021, no Teatro Municipal São Luiz, integrado no ciclo Recuperar o Corpo, com curadoria de Miguel Bonneville. Em 2025 será apresentado de novo no Teatro Municipal São Luiz e na Escola de Mulheres em Lisboa e no Convento de São Francisco em Coimbra.

MINA – song of myself
MINA – song of myself, é uma tomada de posse, é a MINA numa versão a solo onde afirmo e perpetuo no corpo em movimento, o ativismo feminista, conquistado durante o processo de pesquisa e criação da peça original. MINA-song of myself, pendura-se nos pés de milhares de outras mulheres num fluxo coletivo milenar. É um evento celebrativo de todos os nomes próprios, todos os apelidos, todas as existências, mesmo as que não fizeram diretamente parte de mim. A premissa para a construção coreográfica deste solo, parte da recoleção e ressignificação de algum material explorado na peça MINA, por mim e pelas intérpretes e co-criadoras, Aurora Pinho, Elizabete Francisca, Francisca Manuel, Joana Castro, Joana Levi, Lula Pena, Mafalda Oliveira, Shahd Wadi, Tita Maravilha, Thamiris Carvalho e Xana Novais. No processo inicial da Mina, elas já estabeleciam interações fantasmáticas com as vidas e obras de muitas outras mulheres. Agora é a partir delas que reinvento este outro lugar feito de camadas e multidões. Tudo acontece no meu corpo, resistente e em contínuo movimento. 

FICHA ARTÍSTICA
notforgetnotforgive
criação e interpretação Carlota Lagido
desenho de luz Nuno Patinho
produção EIRA, O Lugar do Meio
MINA – song of myself
criação coreográfica e interpretação Carlota Lagido
sonoplastia e música original Francisco Correia
dispositivo/desenho de luz Nuno Patinho
produção O Lugar do Meio
gestão EIRA
apoio Self-Mistake

PREÇOS
Entrada | 12,50€

Descontos
>65 e <30 | Dia do espectador | P. Espetáculo e Parceiros | Residentes Arroios

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