Cuidar não é caridade. É amor. É trabalho. É política.
Num país onde tantos envelhecem no esquecimento, quem carrega o peso do cuidado?

Numa casa onde o tempo parece parado, uma família resiste. Entre medicação, fraldas, banhos e rotinas, tenta, todos os dias, dignificar a vida de uma idosa que já não reconhece o mundo. Fazem-no com amor, mas também com culpa, raiva e cansaço – figuras invisíveis que seguram, sozinhas, os escombros de um sistema que não cuida e se desresponsabiliza.

Através de um contexto familiar em ruptura, reflecte-se sobre a falência do cuidado colectivo, o envelhecimento, a solidão e o abandono como sintoma das políticas sociais.

Entre a dor privada e as dificuldades financeiras, mostra-se que cuidar não devia ser, por defeito, uma obrigação familiar, mas sim, uma responsabilidade pública.
Acima de tudo, “Morrer em casa, sozinha” procura humanizar a existência de alguém na proximidade com a morte, valorizando cada corpo que luta pelo seu próprio reconhecimento.

Ficha Artística
Criação e Texto
Sofia Santos Silva
Apoio à Pesquisa
Maria Ribeiro Torres
Interpretação
Beatriz Baptista
Luís Duarte Moreira
Maria Ribeiro Torres
Sofia Santos Silva
Produção Musical e Sonoplastia
FOQUE
Figurinos e Espaço Cénico
Sílvia Rocha (AHCOR)
Desenho de Luz
Renato Marinho
Voz Off
Soledade Pinheiro
Colaboração Musical
Eduardo Cardinho
Vídeo e Edição
Zhang Qinzhe
Fotografias Promocionais e Edição
João Monteiro
Conteúdo Promocional e Apoio à divulgação
Tomás Gomes
Operação de Som
Hugo Oliveira
Produção
CEPTRO
Sofia Santos Silva
Coprodução
Teatro do Bolhão
Teatro Municipal de Bragança
Apoios
Câmara Municipal do Porto - Criatório
Fundação GDA
SPAUTORES

PREÇOS
Plateia | 7€ a 12€

Descontos
Cartão Amigo | Grupo | Estudante | Maiores de 65 anos | Profissionais Espetáculo