Sinopse do Espetáculo
Hugo guia-nos num caminho de introspeção, onde cada nota parece um passo em direção a algo mais íntimo. Onde o não dito desperta emoções profundas, algumas nunca antes sentidas. É esta a sonoridade do Hugo.
Mais do que um músico, um pianista ou um compositor, Hugo é um conetor. A sua verdadeira arte reside em ajudar as pessoas a ligarem-se a si próprias, aos outros e a um sentido de lugar.
O seu álbum Home nasceu durante a pandemia, naquelas longas e tranquilas noites de quarentena em que estávamos todos confinados às nossas casas. Através das sessões diárias de Hugo, transmitidas em direto, as pessoas encontravam conforto, um pouco menos de preocupação e um pouco mais de esperança.
Essa troca de emoções tornou-se a alma de Home.
Embora a sua música misture bases clássicas com um toque contemporâneo, o que lhe confere uma voz única no género Neo-Clássico, descrevê-la dessa forma parece demasiado restrito.
O som de Hugo desafia os rótulos.
Os seus concertos são viagens viscerais. Com tons melancólicos, minimalistas e contemplativos, evocam a fragilidade e a solidão humanas, mas deixam sempre espaço para a esperança e a renovação.
BIO
Hugo Oliveira
Compositor e pianista
Lisboa viu-o nascer, mas foi o piano que lhe moldou o mundo.
Recebeu o primeiro instrumento aos cinco anos e, desde então, nunca mais deixou de tocar. Aos nove, já mergulhava na formação clássica, distinguido com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e prémios que anunciavam um percurso singular.
A sua música levou-o a teatros, a colaborações com cantores líricos, DJs e, especialmente, ao universo da dança onde encontrou uma ligação única entre o piano e o corpo em movimento. Tornou-se um pianista procurado tanto no ballet clássico como no contemporâneo, tocando junto de grandes mestres da dança.
Durante a pandemia, partilhou sessões diárias em direto, criando um espaço emocional com quem o ouvia. Em 2021, foi pessoalmente convidado por Vhils a apresentar o seu álbum de estreia, Home, no Festival Iminente.
Com peças compostas nas noites longas e silenciosas desse tempo, Home tornou-se banda sonora de filmes, campanhas e histórias que precisavam de alma.
Depois, fez silêncio. Uma pausa entre movimentos.
Agora, em 2025, Hugo regressa com outro tempo nas mãos, mas com a mesma liberdade.