Esta criação de Mario Barrantes Espinoza propõe um universo de ficção científica moldado pelo reggaeton, pela dança urbana do perreo, pela experiência de habitar um idioma estrangeiro e pela história da América Central, marcada pela exportação de frutas tropicais.
Em cena, dois corpos conduzem-nos por paisagens futuristas e pós-apocalípticas, explorando os percursos agridoces da migração entre o Sul e o Norte globais. Corpos que derretem, exaustos ou em êxtase, ao ritmo de um mundo em colapso. À sua volta, ecoam presenças fantasmáticas: vozes de demónios, locutores de rádio e fragmentos documentais que revelam os circuitos da migração – de pessoas, palavras e mercadorias.
Entre ritmos urbanos e memórias coloniais, Flesh can’t can’ t not’t ‘tis flesh h... mistura um dj set, projeção de texto, dança e escultura.
Um delírio coreográfico onde o corpo fala, mesmo quando a linguagem falha.

Ficha Artística
cocriação performance e coautoria do texto: Luis Javier Murillo Zúñiga
assistência artística e texto:Theo Livesey
interpretação: Helena Araújo, Mario Barrantes Espinoza, Luis Javier Murillo Zúñiga
dramaturgia e texto: Martín Zícari
cenografia: Amalia Jaulin (esculturas acrílico), Mona Oren (esculturas de cera)
desenho de luz: Ryoya Fudetani
figurinos: Nikos Kalaz
música: Luis Miguel Ramírez aka DJ Amapola
produção: Hiros
coprodução: Kaaitheater, Toneelhuis, VIERNULVIER, de Singel,Kunstenwerkplaats, Perpodium
residências: workspacebrussels, Kunstencentrum BUDA, em colaboração com KAAP, STUK

apoio:
Vlaamse Overheid e tax shelter do Governo Federal Belga via uFund, Vlaamse Gemeenschapscommissie
produção: Alkantara Festival: Alkantara
coprodução AlkantaraFestival: Teatro Nacional D. Maria II

PREÇOS
Entrada | 12€

Descontos
Desempregados | Jovens (até 25 anos) | Pess. c/ nec. específicas | Prof. do espetáculo | Seniores (+ 65 anos)