Francisca Cortesão lidera os Minta & The Brook Trout, que fazem músicas sobre coisas do quotidiano, do prosaico e do profundo, sejam elas sobre mobiliário ou corações partidos, e tendencialmente curtas e poéticas. Stretch, o seu quinto álbum, foi lançado em 2025, sendo o mais internacional até à data. Sempre em núcleo-duo com Mariana Ricardo, produtora de todos os discos, e trabalhando com um grupo talentoso de outros músicos que orbitam por Lisboa: Margarida Campelo, Tomás Sousa e Afonso Cabral. Minta & The Brook Trout já tocaram em grandes festivais e em pequenas salas de estar, de Lisboa a São Francisco, e a sua música tem sido lançada e distribuída por editoras independentes em Portugal, nos EUA e no Japão.

Afonso Cabral tem sido uma presença constante, embora por vezes discreta (como ele gosta), na cena musical lisboeta nos últimos 15 anos – quer seja com os seus You Can’t Win, Charlie Brown, como parte integrante das bandas de Bruno Pernadas, Minta & The Brook Trout ou Mais Alto!, ou como escritor de canções para outros intérpretes. No final de  2024 lançou o seu segundo álbum a solo, Demorar, um disco de novas canções com a voz de Cabral no centro. Demorar tem sido muito bem recebido pela crítica, fazendo frequentemente parte das listas de melhores do ano, nomeadamente 3.º lugar para a Blitz e Radar e 11.º para a Antena 3.

Juntos, Francisca Cortesão e Afonso Cabral tocam e cantam algumas canções de Minta & The Brook Trout, outras do Afonso, e mais algumas pelo meio em duo. Um formato em experimentação, que promete ganhar novos contornos no Guitarras ao Alto.

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