A viola da gamba, enquanto instrumento propenso à perfeição, encontra a sua realização no encontro com outra viola: a sua peculiar enorme variedade de possibilidades expressivas é duplicada e torna-se quase ilimitada.

Do início do Renascimento ao início do estilo clássico, a viola da gamba acompanhou a vida das mais refinadas cortes europeias, e por isso o viol-duo experimentou uma grande fortuna, primeiro em Inglaterra, depois em França e finalmente na Alemanha. O caminho continua o mesmo, conduzindo gradualmente do sul para o norte da Europa ao longo de cerca de três séculos. Na sua dimensão pequena e íntima de câmara, o repertório viol-duo está diretamente ligado e influenciado pela música de conjuntos maiores sendo composta e executada ao mesmo tempo.  

Seis ou sete cordas, alaúde curvo, instrumento de cordas único no seu género, no qual por um lado se pode imitar perfeitamente a voz humana e, por outro, vai em busca da liberdade do som das cordas arrancadas, das longas ressonâncias dos sinos e dos antigos “Carillons”

Ficha Artística
Duo de Violas da Gamba PAOLO PANDOLFO & AMÉLIE CHEMIN    

Notas Suplementares
Uma viagem na Europa das Cortes da Europa através do som nobre da viola de gamba.
Inglaterra: de Elisabeth I a Carlos I, um Renascimento tardio, musica de T. Hume. C. Simpson
França: entre Luís XIII e Luís LV, extremo refinamento; musica de : Mr de Ste.Colombe, Forqueray
Alemanha: de Koethen a Berlim, do Barroco ao Clássico; musica de : J.S. Bach, C. Schaffrath

PREÇOS
Entrada | 15,00€