A música de Cole Pulice flutua entre a tradição do jazz, o experimentalismo eletrónico e a música ambient. Combinando o saxofone e sintetizadores MIDI que respondem ao sopro, enquanto controla uma detalhada rede de pedais de efeitos com os pés, Pulice é capaz de criar composições quase sobrenaturais, que oscilam entre o acústico e o digital. Muitas vezes o saxofone soa como se espera; noutras, o som é de tão estendido e processado que nascem novas combinações tímbricas.  

Natural de Minneapolis e atualmente a viver em Oakland, Pulice já colaborou com nomes como Bon Iver, GospeedYou! Black Emperor ou Toro y Moi. Integrou também o noneto Black Marcket Brass e o grupo LCM, antes de se lançar em nome próprio com Gloam (2020). Entre colaborações com Lynn Avery e Nat Harvie seguiu-se Scry (2022), que o consolidou como uma figura essencial do avant-jazz contemporâneo. O reconhecimento foi mais do que confirmado com If I Don’t See You in the Future, I’ll See You In the Pasture (2023), uma odisseia eletroacústica de 22 minutos destacada pela Pitchfork com o selo de Best New Music e incluída nas melhores canções da década de 2020.  

Em maio de 2025, Pulice revelou Land’s End Eternal, com selo da Leaving Records. Este disco expande ainda mais o seu universo sonoro ao incorporar a guitarra elétrica e arranjos corais exuberantes, que resultam numa coleção de jazz de câmara pastoral repartido em seis capítulos. Ao vivo, Cole Pulice apresenta-se em duo, permitindo que a guitarra conduza e pontue as suas explorações, numa conversa hipnótica entre sopro e eletrónica. 

PREÇOS
Plateia | 9€

Descontos
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