Sinopse do Espetáculo
A nova-iorquina Kelly Moran tem dedicado grande parte da carreira a aprofundar as possibilidades sonoras do piano. Combinando improvisação, técnicas estendidas e exploração tímbrica, a pianista desafia os cânones e as imposições da escola clássica do instrumento. Ao longo da última década, lançou uma série de álbuns muito aclamados, como Bloodroot (2017), Ultraviolet (2018), Vesela (2023) e Moves in the Field (2024), que figuraram em listas de melhores do ano, em géneros como a música clássica, avant-garde e metal. Compositora muito requisitada, colaborou com FKA Twigs, Yves Tumor, The Avalanches, Kelsey Lu, Oneohtrix Point Never, Helado Negro e Margaret Leng Tan. Integrou também a banda de metal experimental Voice Coils, ao lado de Mitski, e atuou com Liturgy, de Haela Hunt-Hentrix.
Lançado em outubro de 2025, Don’t Trust Mirrors é o mote para a vinda da compositora a Portugal. Este disco assinala o regresso de Moran ao sintetizador e ao prepared piano (piano preparado) – uma técnica criada por John Cage que altera temporariamente o som do instrumento através da colocação de objetos no interior. Echo in the Field, tema de abertura e o primeiro avanço do álbum, evoca algo que a compositora evitara no antecessor. Os sintetizadores cintilantes, que ouvimos virgulados pelo piano, criam uma experiência catártica que não ouvíamos desde Ultraviolet. Ao longo de dez faixas, Don’t Trust Mirrors avança como uma redescoberta da música. Há espaço para experimentar com as capacidades percussivas em Chrysalis, para a colaboração com Bibio na faixa-título, ou até para as melodias espaciais de Catheral que encerram o disco. É como se os sintetizadores estivessem pacientemente à espera do momento certo para o inevitável reencontro com Kelly Moran.
PREÇOS
Plateia | 12€
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Crianças até 12 anos | Desempregados | Estudante | Maiores de 65 anos |
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